O nome do senador Jaques Wagner (PT) está sendo decartado pelo Ministério da Defesa e por bolsanristas para que ele seja o relator da PEC que aumenta o orçamento dos militares.
A PEC foi apresentada pelo senador Carlos Portinho, líder do PL na casa. A proposta prevê a criação de um piso de 2% do PIB para o orçamento do Ministério da Defesa.
Atualmente, o orçamento da pasta equivale a 1,1% do PIB. O texto da PEC estabelece que o percentual de 2% seja alcançado gradativamente, aumentando 0,1 ponto percentual ao ano.
Até então, Wagner era o favorito para relatar a proposta. O nome dele, porém, acabou descartado pela Defesa e por bolsonaristas sob o argumento de que o ideal para a função seria um senador menos governista.
A avaliação é de que a PEC enfrentará resistência de setores do governo, o que poderia constranger o líder do governo no Senado, que poderia, por exemplo, entrar em rota de colisão com a equipe econômica.
De acordo com a publicação, Wagner descartado, o ministro da Defesa, José Múcio, e Portinho procuram outro relator. Um dos mais cotados para a função, segundo o senador do PL, seria Renan Calheiros (MDB-AL).