Política

Defesa de Roberto Jefferson tenta evitar julgamento por tentativa de homicídio

Advogados tentam que Jefferson responda por crime de lesão corporal pelo disparo de 60 tiros de carabina e três granadas arremessadas contra policiais federais

Reprodução/Instagram
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A defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson, preso por atirar e arremessar granadas contra agentes da Polícia Federal que cumpriam mandado de prisão, tentam evitar que ele seja julgado por tentativa de homicídio.

Na peça apresentada, os advogados tentam que Jefferson responda por crime de lesão corporal, sem intenção de matar nenhum dos quatro policiais.

A perícia apontou, no entanto, que o bolsonarista deu 60 tiros de carabina e disparou três granadas adulteradas com pregos implantados pelo próprio Jefferson. 

Dois agentes ficaram feridos na ação. Uma outra policial só não foi atingida na perna porque o disparo atingiu a pistola que estava acoplada na farda.

No documento com 126 páginas constam ainda duras críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, autor do pedido de prisão contra Roberto Jefferson. 

"É absolutamente inacreditável o que está ocorrendo em face do sr. Roberto Jefferson mediante a atuação completamente ilegal do ministro Alexandre de Moraes", diz a peça.

Os advogados João Pedro Barreto, Juliana David e Fernanda Carvalho cobram ainda a anulação de todas as decisões de Moraes.