O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, será um dos poucos representantes da América Latina que não vai comparecer à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Brasília, no dia 1° de janeiro.
Lula desistiu de buscar estratégias para viabilizar a participação de Maduro na cerimônia. O Peru, que vive estado de sítio e crise social após o presidente ser deposto, ainda não confirmou se enviará um representante à posse.
Uma decisão do governo Bolsonaro proibiu que Maduro e membros do governo venezuelano pisem em território brasileiro. Para reverter a medida, seria preciso convencer o presidente em exercício até 31 de dezembro.
Membros da equipe de transição tentaram um acordo com assessores de Bolsonaro, mas não conseguiram.
Maduro, por sua vez, teria entedido o problema e não se importou com a ausência. A expectativa no país é que Lula volte a dialogar com Caracas e reabra embaixadas e consulados que foram fechados.
Lula já sinalizou que pretende fortalecer a política e a união na América Latina e já citou a eventual criação de uma moeda única no continente.
