Se para alguns, o PT não conseguirá transferir os votos do ex-presidente Lula ao seu vice, provável cabeça de chapa, Fernando Haddad, para o ex-governador da Bahia e candidato ao Senado, Jaques Wagner, a Bahia é o estado que mais conseguirá a transmissão. Wagner acompanha o governador Rui Costa no primeiro debate com os candidatos ao governo da Bahia, na Band Bahia, na noite desta quinta-feira (16).
Segundo Wagner, os opositores querem, o quanto antes, o fim da candidatura de Lula para não crescer nas pesquisas. “O que os nossos opositores querem é que se declare definitivamente o fim da candidatura porque sabe-se que enquanto se mantém a candidatura ele só acumula votos não perde, só está crescendo. […] Aqui mais ainda [transferência de votos]. Mais que em outro lugar”.
Wagner ainda refutou o questionamento sobre o volume da transferência de votos, caso ele fosse o candidato. “Não acho isso não. Na verdade, as pessoas trabalham com cenários sem ter fato concreto. Se eu fosse colocado nas pesquisas também teria 2%, 3%, não muito distante. Eu sou conhecido aqui, meu patrimônio político é aqui. Eu acho que o Haddad como vice é um excelente vice. Foi coordenador do programa de governo, é um cara jovem, fez um belo trabalho em São Paulo. Ele é o mais jovem. Se for comparar a chapa do PSDB com essa chapa”.
Para o petista, o perfil acadêmico do ex-prefeito de São Paulo não atrapalha. “Cada um tem um estilo de ser. A Dilma, por exemplo, tinha um estio. O Alckmin por exemplo está mais para a formalidade do que para um duto popular”, completou.
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