Deputado federal reeleito pelo PT, Jorge Solla defendeu que o projeto de lei que pune os responsáveis por pesquisa eleitoral com números divergentes, acima da margem de erro, dos resultados oficiais das eleições não seja votado amanhã (18), como pretende o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Contatado pela Salvador FM, o petista disse que o projeto carece de discussão. "Votar algo dessa natureza, remotamente, é escandaloso. É um absurdo. Sobre o conteúdo, isso não é projeto para ser aprovado na traorada. Merece reflexão, tem que fazer debate, ouvir os institutos. Merece responsabilidade", afirmou.
Solla disse ainda que a falta de um censo demográfico pode prejudicar os institutos. "Temos vários problemas, não podemos esquecer que temos 12 anos sem o censo. Isso, por si só, já distorce a amostragem, aplicação dos resultados. Não tivemos censo no governo Bolsonaro. Metodologia tem várias opções, como o da Atlas que parece ter acertado mais que outras metodologias".