Política

CPI dos atos antidemocráticos: Lídice da Mata prefere investigação policial 

A deputada disse ainda que, graças aos depoimentos, uma nova suspeita passou a recair contra o ex-presidente Bolsonaro. "Tanto que nessa sexta já surgiu um novo escândalo, da descoberta do caixa 2 do presidente Bolsonaro. Alguém que recebia por ele e que distribuia para aquilo que ele tinha interesse, como, por exemplo, o financiamento das manifestações", apontou. 

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Deputada federal pela Bahia e presidente do PSB no estado, Lídice da Mata afirmou que as investagações policiais têm dado conta de apurar os atos antidemocráticos praticados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 8 de janeiro, em Brasília. A parlamentar afirmou ainda que uma CPI para apurar os atos, que tem sido costurada no Congresso Nacional, poderia "movimentar muito o debate político".

"Na verdade, a CPI nesse momento pode movimentar muito o debate político, porém as investigações já se iniciaram e estão de vento em popa, as pessoas estão sendo ouvidas, atendidas em audiência de custódia e nesse período muita gente falou e deu o roteiro que a PF está seguindo", afirmou, em entrevista à Salvador FM

A deputada disse ainda que, graças aos depoimentos, uma nova suspeita passou a recair contra o ex-presidente Bolsonaro. "Tanto que nessa sexta já surgiu um novo escândalo, da descoberta do caixa 2 do presidente Bolsonaro. Alguém que recebia por ele e que distribuia para aquilo que ele tinha interesse, como, por exemplo, o financiamento das manifestações", apontou. 

A posição de Lídice contra a CPI não é a única. Outro parlamentar que rechaçou o ato foi o petista Jorge Solla. “Hoje, quais são as respostas que têm que ser dadas? Quem financiou e quem organizou. Não vai ser marcando audiência pública que você vai conseguir identificar e ter as provas sobre quem financiou e seguir o dinheiro. E quem pode seguir o dinheiro não são os parlamentares”, afirma.

Um requerimento de abertura de CPI para investigar os atos antidemocráticos foi feito pela senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS) na semana passada. O pedido foi assinado por todos os sete senadores do PT.