Política

Correia critica Bolsonaro, mas diz que declaração não atinge 'a todos os nordestinos'

O termo é usado como forma de ofender a população nordestina no Rio de Janeiro.

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Presente na inauguração do Aeroporto Glauber Rocha, na manhã desta terça-feira (23), o deputado estadual Tiago Correia (PSDB) ressalta que não apoia a declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que na sexta (19) chamou os governadores do nordeste de "paraíba". O termo é usado como forma de ofender a população nordestina no Rio de Janeiro.

"Nós, como nordestinos, somos todos paraíba", frisou, em referência a frase usada como resposta ao presidente nas redes sociais. "Não concordamos com essa declaração, foi infeliz, mas entendemos também que foi uma declaração pontual contra dois chefes de estados. Não concordamos com a declaração, mas também não concordamos com a tentativa de tentar transferir essa declaração pra todos os nordestinos", defende o parlamentar.

No contexto em que a frase de Bolsonaro foi retirada, ele dizia ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que não deveria ter "nada" para o governador Flávio Dino (PCdoB). "Daqueles governadores de paraíba, o pior é o do Maranhão", declarou, sem perceber que seu microfone estava ligada e o áudio foi captado.

A afirmação gerou uma série de manifestações de políticos e personalidades contra o capitão, que negou ter agido com preconceito. Uma dessas respostas foi a do governador Rui Costa (PT), que disse que “não esperava ver um presidente falar tanta baixaria”.

Em uma troca de atos e declarações, o governo federal restringiu o número de convidados do governo petista a 100 dos 600 convites disponíveis, Rui acabou desistindo de comparecer à inauguração e não liberou a Polícia Militar para fazer a segurança do evento. Essa atitude foi classificada por Correia como “infantilidade”. “Parecendo que é o dono do jogo e quer levar a bola embora porque não vai poder jogar”, ironizou o deputado. Apesar de criticar a ação, ele garante que não pretende fazer qualquer representação na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) contra a medida.

Bahia Noticias // AO