Política

Coronel é contra abertura de CPI do MEC em ano de eleição: "Só serve para palanque"

Senador afirmou que não houve deliberação do partido para orientar a assinatura da instalação da comissão

Jefferson Ruddy/Agência Senado
Jefferson Ruddy/Agência Senado

Presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Fake News, o senador Angelo Coronel (PSD-BA) assumiu posição contrária à abertura de uma nova comissão para apurar o escândalo no Ministério da Educação.

Ao portal Salvador FM, Coronel explicou que não vai assinar a lista para protocolar a instalação da CPI no Senado e que não houve deliberação do partido para que os correligionários aderissem ao documento.

São necessárias 25 assinaturas para dar início ao procedimento. O senador Otto Alencar (PSD) também não assinou a lista. Jaques Wagner (PT) foi o único a aderir à CPI.

"Não é posição do partido assinar a CPI", relatou Coronel. O pedido foi movimentado pelo vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que convocou demais senadores e fez um apelo na noite desta quarta-feira (6).

O senador baiano alegou que a abertura de uma CPI em ano eleitoral só atende aos interesses daquele que idealizou a comissão.

"CPI em ano político só serve para palanque de quem requereu", resumiu.