Política

Confira quem pode assumir liderança do PT na Alba após Fátima seguir para a 1ª vice-presidência da Casa

Liderança do PT na Alba estava sob posse da deputada Fátima Nunes (PT); parlamentar, no entanto, pode assumir segundo cargo mais alto na Casa

Confira quem pode assumir liderança do PT na Alba após Fátima seguir para a 1ª vice-presidência da Casa
Foto: Divulgação/Alba

Em meio as conversas sobre a possibilidade – de quase 100% – de a deputada estadual Fátima Nunes (PT) ocupar a 1ª vice-presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), considerado o segundo cargo mais alto da Casa, outro assunto que vem ganhando contornos é o de quem será o líder do PT na Assembleia.

O futuro escolhido vai ocupar o lugar deixado justamente por Fátima Nunes. Entre as opções estariam os deputados Marcelino Galo e Radiovaldo Costa. Nas apostas, o primeiro é considerado o favorito, enquanto o segundo já declarou, inclusive, que apoia o colega de partido para a empreitada.

“Ontem [terça-feira], inclusive, eu já coloquei a minha posição, eu defendo que seja o deputado Marcelino Galo. Eu acho que Marcelino, uma pessoa com larga experiência na casa, conhece também as diversas forças políticas aqui. Então, consequentemente, eu defendi, dentro da bancada, que fosse o nome dele. Nesse momento, ele cumpriria muito bem esse papel da liderança, substituindo a nossa deputada Fátima”, disse Radiovaldo ao PS Notícias, na manhã desta quarta-feira (12).

Na terça (11), outro que saiu em defesa do nome de Marcelino Galo foi o líder do governo na Alba, deputado Rosemberg Pinto (PT). “Eu defenderei o nome do deputado Marcelino Galo, pela sua experiência […] a gente precisa, aqui na Casa, na liderança do Partido dos Trabalhadores, de um nome com uma experiência de quem já foi líder, como deputado Marcelino Galo”, afirmou.

Deputado fala em consenso para evitar judicialização da 1ª vice-presidência da Alba

Também ao PS Notícias, Radiovaldo Costa disse esperar que a definição sobre o nome de Fátima Nunes na 1ª vice-presidência ocorra por acordo, não sendo necessária a realização de uma nova eleição para a Mesa Diretora da Alba.

“O que nós estamos defendendo é que apenas seja feita a definição da vaga em aberto, agora, da primeira vice com a nossa companheira Fátima Nunes. Que não precisa fazer uma nova eleição, de uma nova chapa, todo um processo eleitoral de novo. Esse é o entendimento da grande maioria dos deputados, se não todos. É claro que a gente está preso a uma decisão judicial e que ela precisa ser cumprida”, afirmou Radiovaldo.

“Então, se a decisão judicial não criar nenhum empecilho para apenas a ocupação dessa vaga, então eu acredito que nós só faremos esse movimento, não sendo necessária uma nova eleição. Eu, pessoalmente, entendo que não necessita de uma nova eleição. Eu acho que a gente tem que apenas ocupar a vaga que ficou em aberto da primeira vice consequentemente o PT que ocupava essa vaga na chapa, na legislatura anterior, voltar a manter que era a nossa pretensão manter essa vaga de vice”. completou.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de judicialização da questão, aventada pelo 2º vice-presidente da Alba, deputado Marquinho Viana – ele defende que os que ficaram em cargos abaixo assumam, por consequência, os mais altos -, Radiovaldo Costa acredita na possibilidade de um acordo para evitar mais prejuízos a Alba.

“Eu tenho certeza que isso é possível [o acordo]. Eu acho que já teve tanta judicialização nesse processo […] eu acho que não seria interessante ter mais um [processo]. Acho que a gente vive aqui, na Assembleia, de forma muito harmoniosa […] judicializar não o caminho ideal. Aqui é uma casa de negociação, de conversa. A conversa, o diálogo e a negociação vão prevalecer para evitar que um terceiro ator, que é o judiciário, tenha necessidade de entrar para definir quem deve ou quem não deve ocupar essa ou aquela vaga”, finalizou.