Política

Com mais um adiamento da votação dos vetos, Câmara só tem uma sessão nesta semana de feriado

Semana que teria votação de vetos e projetos é marcada por apenas um importantes

Divulgação
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O ritmo do feriadão tomou conta da Câmara de Vereadores de Salvador. Estava prevista nesta semana votações dos vetos do prefeito Bruno Reis (UB) e de projetos dos parlamentares. Por outro lado, o que ocorreu foi apenas uma rápida sessão, na terça-feira (18), que caiu por falta de quórum. 

Cabe destacar que essa semana de poucas atividades ocorre em meio a um imbróglio entre os acordos do Colégio de Líderes. A oposição alega que não estão tendo seus projetos analisados pelas Comissões da Casa. Com isso, o acordo de colocar em apreciação até dois pls por edil da Câmara segue sem ser alcançado. O combinado inicial seria que esta votação ocorresse no último dia 14 de Abril. 

Mas esse não é o único ponto que está emperrando os trabalhos políticos, o Poder Executivo e o Poder Legislativo Municipal da cidade estão vivendo um embate: vereadores da oposição reclamam dos vetos do prefeito Bruno Reis (UB). Segundo o grupo, o gestor estaria modificando excessivamente a base do que é construído no Legislativo e ainda cortando as verbas para implementação de tais ações.

Desde o dia 14 também os parlamentares estão para analisar os vetos e um projeto de lei do próprio prefeito Bruno Reis. Na última terça-feira (18), apesar desses imbróglios com a oposição, os grupos conseguiram chegar em um consenso para analisar estas questões no dia seguinte (19). Esta única sessão da semana durou apenas 30 minutos, quando, após ser anunciado o acordo, foi pedido verificação de quórum e, como só estavam presentes 13 vereadores, foram encerrados os trabalhos.

No entanto, na quarta-feira (19), o relator deste projeto, Alexandre Aleluia (PL), passou por um procedimento cirúrgico leve e precisou ficar em repouso. Bruno Reis propôs elevar a idade máxima da frota de veículos do Serviço Individual de Passageiros por Táxi (Setax) e por aplicativo foi adiada após decisão do presidente da Casa, Carlos Muniz (PTB), e de comunicado do líder do governo, Kiki Bispo (União).

O projeto seria relatado em plenário, uma vez que a reunião conjunta das comissões técnicas para aprovar o texto, marcada para esta terça-feira (18), também não ocorreu por falta de quórum. A proposta tem apoio até mesmo da oposição.