Política

Centrais sindicais aderem aos atos de 12 de setembro pelo impeachment de Bolsonaro

Os atos pró-impeachment também tem o apoio de movimentos de direita não bolsonaristas

Rovena Rosa/Agência Brasil
Rovena Rosa/Agência Brasil

Quatro das maiores centrais sindicais do país decidiram aderir às manifestações pelo impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que estão marcadas para 12 de setembro. Força Sindical, UGT, CSB e Nova Central tomaram essa decisão após os discursos antidemocráticos do presidente nos atos de 7 de setembro. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo

No entanto, a esquerda ainda resiste em aderir aos atos de domingo (12), pelo fato de serem promovidos pelo MBL (Movimento Brasil Livre) e pelo VPR (Vem Pra Rua), compostos por políticos da direita não bolsonarista.

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, conversou com lideranças do MBL e disse não concordar com o discurso que tem sido disseminado pelos movimentos organizadores de "nem Bolsonaro nem Lula". O sindicalista teve o retorno de que a prioridade dos atos é pressionar pelo impeachment do presidente.

As centrais sindicais afirmam ainda que a Câmara, o Senado, a Procuradoria-Geral da República e o Supremo Tribunal Federal têm a obrigação de implementar o processo de impeachment contra o chefe do executivo.

Nesta terça (7), no ato de São Paulo, Bolsonaro disparou ameaças contra o STF (Supremo Tribunal Federal),e criticou decisões do ministro Alexandre de Moraes, desfiando-o."[quero] Dizer aos canalhas que eu nunca serei preso”. afirmou Bolsonaro que acrescentou, “a paciência do nosso povo já se esgotou”.