O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Carlos Muniz (PSDB), defendeu o reajuste salarial para vereadores e para o prefeito Bruno Reis (União). A proposta deve ser votada na Casa na próxima terça-feira (17), na última sessão da Casa em 2024, com aumento de 6% e 25%, respectivamente.
“Tem oito anos que não existe reajuste, nem de prefeito, nem de secretário. Então, durante esses oito anos, o reajuste será de mais ou menos 25%. Eu acho que [o salário de Bruno Reis] não vai chegar nem ao teto dos prefeitos de capitais. É algo que a população tem que entender. Porque, se não houver, não é que o prefeito vai passar a necessidade, mas é algo que fica incompatível com o cargo que ele exerce, com as outras funções. Por exemplo, Tribunal de Justiça, Governo do Estado, várias outras funções… Ele iria ficar com o cargo muito defasado em relação a essas funções e incompatível com o cargo que ele exerce. A necessidade vai exatamente com o que ele exerce”, defendeu Muniz, na manhã desta sexta-feira (13).
O salário do vereador, que hoje gira em torno de R$ 24 mil, pode chegar a R$ 26 mil. Já o salário de Bruno Reis, após reajuste de 25%, pode chegar a R$ 30 mil. Muniz defende que o chefe do Executivo municipal já teve outras oportunidades de realizar o aumento, e optou por não fazer.
“O teto, se eu não me engano, é R$ 36 mil. Ele poderia chegar até isso, mas o prefeito Bruno Reis, no último governo de [ACM] Neto não houve reajuste. Eu acho que foi pela pandemia, pelo que estava acontecendo com o país, e Bruno Reis também preferiu não dar reajuste no início do seu mandato. Então, o que é que nós estamos fazendo hoje? Nós estamos fazendo algo até menor do que a inflação durante esse período”, concluiu.
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