O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) relatou, em depoimento à Polícia Civil, que teve uma discussão com um assessor da vereadora da Marielle Franco (PSOL), no corredor do nono andar da Câmara Municipal do Rio. Carlos é um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (PSL). A edição de ontem do Jornal Nacional, da TV Globo, divulgou uma menção nominal ao presidente no inquérito do duplo homicídio da vereadora e do motorista dela, Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018.
De acordo com o telejornal, a simples citação ao nome do mandatário pode levar o caso a ser investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), devido ao foro por prerrogativa de função.
Em depoimento, o porteiro do condomínio onde Bolsonaro morava no Rio disse que, no dia do crime, alguém com a voz dele autorizou a entrada de um dos suspeitos do homicídio. Bolsonaro, no entanto, estava na Câmara dos Deputados no horário que o fato ocorreu, segundo registro de presença da Casa consultado pela reportagem da Globo.
Segundo a reportagem, Élcio Vieira Queiroz, suspeito de dirigir o carro usado no crime, disse que iria a casa de número 58, que pertence a Bolsonaro. Ele, porém, acabou se dirigindo à casa 66, de Ronnie Lessa, suspeito de ser o autor dos disparos. Carlos Bolsonaro mora no mesmo condomínio em outra casa que tem seu pai como proprietário.
Informações: Uol // IF