O segundo debate ao Governo da Bahia, transmitido pela TVE nesta segunda-feira (6), novamente ficou sem a presença do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (UB). Seu braço-direito e sucessor no Palácio Thomé de Souza, Bruno Reis (UB) evitou comentar a falta do aliado.
Ele admitiu que não assistiu ao embate dos outros candidatos, entretanto, disse que pela repercussão, novamente o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues (PT), teve um "desempenho pífio" frente aos demais.
Na visão de Bruno Reis, a escolha do partido pelo nome do ex-secretário como postulante não foi acertada e parece ter sido pouco planejada.
"Evidentemente é um candidato que caiu de paraquedas. A menos de seis meses das eleições, ninguém acreditada, um desempenho ruim na Educação, quase não aparece na campanha eleitoral. Nas sabatinas, comete uma série de derrapadas e gafes. Não se fabrica um candidato, não se produz um candidato", salientou em conversa com jornalistas na manhã desta quarta-feira (7), no desfile cívico-militar em celebração ao 7 de Setembro.
Segundo o chefe do Executivo municipal, este fator somado ao preparo de ACM Neto (UB) indicam uma vitória do seu grupo político já no primeiro turno.
"Existe um sentimento de mudança, de que essa turma já deu", resumiu.
PISO SALARIAL
Vivendo em Salvador um dilema com o piso salarial aprovado na Câmara Municipal dos agentes de endemia, o prefeito foi perguntado sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, de suspender a lei sancionada que estabelecia o piso para enfermagem.
Bruno, que declarou publicamente a dificuldade da Prefeitura em arcar com o piso estabelecido dos agentes de endemia, repetiu que compreende a importância dos reajustes, mas concorda que é preciso ser esclarecida a fonte que vai custear esse aumento que impacta os cofres públicos.