Eleições

Campanha em Presidente Tancredo Neves pega fogo

O vídeo mostra um carro, plotado com adesivos do Cadastro Único, do governo federal sendo carregado de cestas básicas e colchões

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A reta final da disputa eleitoral no município de Presidente Tancredo Neves, localizado na região Baixo Sul do estado, está cada vez mais agitada. Moradores enviaram ao Metro1 supostas imagens da tentativa de compra de voto por parte da equipe de campanha do prefeito e candidato à reeleição Valdemir de Jesus Mota (PV), conhecido como Balbino Mota.  

O vídeo mostra um carro, plotado com adesivos do Cadastro Único, do governo federal — base de programas como o Bolsa Família — sendo carregado de cestas básicas e colchões, rumo à zona rural da cidade. Segundo a denúncia, as imagens teriam sido registradas por volta das 11h desta sexta-feira (30), dois dias antes da eleição. 

Segundo o colunista de A Tarde Levi Vasconcelos, quem lidera as pesquisas no município é o candidato Antônio Mendes, o Toin do Bó (PMDB). Aliado de Toin, o vereador Vaval (PMDB) classificou a ação como desespero por conta do baixo rendimento nas pesquisas. "Balbino está atrás, muito mal. Por isso essa distribuição: é tentar ver se melhora [as intenções de voto]", afirmou. De acordo com ele, a prática já acontece a cerca de quatro dias e foi informada pelos próprios moradores. 

"A gestão dele foi muito ruim. 40% dos alunos ficaram sem estudar porque ele não pagou transporte, os garis tem 3 meses que não recebem salários, os professores recebem atrasado. A situação tá séria", acrescentou. 

O Metro1 tentou contato com o prefeito, mas não obteve resposta por conta de um evento da campanha na zona rural do município

Acusações também do outro lado

Ainda segundo Vasconcelos, aliados da atual gestão acusam Toin do Bó de ter envolvimento no atentado contra Balbino, na última quarta-feira (28). Isso porque Toin é ligado ao ex-prefeito Aurelino Boca Rica — que foi preso em 2002 acusado de envolvimento em sete assassinatos encomendados enquanto administrava o município. Já o grupo de Toin diz que o ataque ao prefeito, que não teve vítimas, não passou de uma farsa.

Reprodução: Metro 1