O presidente da Câmara Municipal de Salvador (CMS), Geraldo Júnior (MDB), será reeleito no próximo sábado, 2, com maioria absoluta na Casa. Vereadores de diversos partidos já demonstraram publicamente apoio à reeleição de Júnior no comando da CMS, que é o único candidato na disputa. Membros da oposição e do governo reconhecem o papel vereador e presidente do MDB Salvador na condução dos trabalhos na Câmara. Foi em sua gestão que projetos importantes que estavam engavetados foram aprovados, a exemplo do o Estatuto da Igualdade Racial e de Combate à Intolerância Religiosa em Salvador, que estava estacionado na Casa há várias gestões.
Foi também no mandato de Geraldo Júnior que Salvador passou a ter uma regulamentação para o transporte por aplicativo, que ficou conhecido como o PL dos Ubers, em referência a uma conhecida empresa de transporte por app. “Meu apoio a Geraldo é desde sempre. Eu fui um dos primeiros cabo eleitorais dele, ainda em 2018, quando ele voltou da CMS para Câmara. É um dos presidentes que entra para história, pela visibilidade que deu à Casa e aos nossos mandatos, através do apoio aos projetos”, destacou o vereador Palhinha (DEM), que assumirá a vaga que será deixada pelo vereador Kiki Bispo (DEM), que se tornará secretário municipal no dia 1º de Janeiro.
Geraldo Júnior é apontado como um presidente independente, apesar de não esconder o alinhamento ideologicamente ao atual chefe do Palácio Thomé de Souza, ACM Neto (DEM), o qual já atuou para reformar inúmeras decisões, através da derrubada de vetos pactuados com vereadores do bloco do governo e da oposição. Outro fator destacado por parlamentares é a firmeza na construção e no cumprimento de acordos, fato fundamental para um político ter o respeito de seus pares. Na mesma linha, seguiu a bancada do PTao declarar, através de um documento entregue ao vereador do MDB, que o voto de confiança para continuidade de sua gestão, que estavam dando, foi adotado “diante da garantia da participação popular, da transparência, da autonomia e independência da Câmara em relação ao Poder Executivo e outras instituições’. Entendemos que o legislativo municipal deve continuar autônomo e indutor da cidadania”.
Reprodução: Bahia Economica
MC