Política

Câmara de Salvador esclarece que não houve perda de prazo em ação contra eleição da Casa

Segundo o presidente, o pedido recebido "não tem nenhuma relação com o prazo de informações da CMS expedido pelo ministro do STF, Kássio Nunes"

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

A Câmara de Salvador encaminhou nota para esclarecer a perda de prazo para apresentar manifestação na ação ajuizada pelo União Brasil no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a eleição da Mesa Diretora, que terminou com a reconducão do vereador Geraldo Júnior (MDB) para a presidência do Legislativo. Segundo o texto, "não houve perda de prazo acerca de manifestação da Casa sobre uma ação impetrada no STF contrária à eleição da Mesa Diretora."

"O presidente do Legislativo de Salvador, Geraldo Júnior (MDB), esclarece que a informação se refere ao ofício nº 433/2022, que foi expedido pelo STF à Procuradoria Geral da República (PGR). Esta solicitação não tem nenhuma relação com o prazo de informações da CMS expedido pelo ministro do STF, Kássio Nunes, via ofício nº 429/2022", diz o texto.

“Não podemos duvidar da má intenção de alguns em divulgar informações sem lastro, apenas para propagar as chamadas fake news. É a única forma que eles têm de aparecer, mas na política não podemos olvidar em responder prontamente, para que a dúvida não se transforme em verdade”, pontua Geraldo Júnior.

Ele afirmou ainda que a “Procuradoria da Casa está atenta e não cometeria um equívoco desta natureza, reservado a alguns que impetram ação sem a instrução obrigatória, apenas para aparecer. Temos todo o cuidado em responder todos os questionamentos dos órgãos de controle, seja de qual âmbito for. Sempre respeitei os freios e contrapesos constitucionais e assim continuaremos”.

A comunicação à CMS teria chegado no último dia 10. “De forma que o prazo fatal para a apresentação das informações devidas será devidamente cumprido. Para esclarecer, a citação enviada pelo STF chegou via correio, na modalidade AR e a resposta será realizada via sistema, na forma e no prazo assinalado pelo Regimento Interno da Corte Suprema”, adverte Geraldo Júnior.

“Estamos tranquilos, diferente de alguns que tem atuado com bastante raiva e desequilíbrio. Na política quem não tem parcimônia terá vida curta. Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém”, conclui o presidente da Casa.