Política

Câmara aprova projeto para criação de aplicativo municipal para motoristas autônomos em Salvador

O vereador ressalta ainda que os motoristas auxiliam na redução dos engarrafamentos já que a rotatividade de clientes se torna grande

Divulgação
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Salvador sai na frente para auxiliar os motoristas autônomos de aplicativo. A Câmara de Vereadores aprovou nesta terça-feira (14) o projeto nº 392/21, que visa a criação de uma ferramenta de mobilidade municipal com redução de taxas, ampliando a oferta de condições de trabalho para a categoria.

A medida foi aprovada na Casa Legislativa em meio à uma crise na modalidade de transporte por causa do alto valor de combustível no país, diversos usuários estão sendo prejudicados com uma onda de cancelamentos de corridas.

De acordo com o autor da proposta e vereador, Átila do Congo (Patriota) as políticas das empresas privadas reforçam esse transtorno com altas cobranças e o trabalhador se vê obrigado a escolher os melhores preços para conseguir tirar um sustento razoável.

Com a proposta de indicação aprovada, será o primeiro passo para o surgimento de uma nova opção mais rentável no mercado, com a cobrança apenas do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) no valor das corridas.

O autor do texto e representante da categoria na Casa Legislativa, Átila do Congo, afirma que o poder de alcance do executivo municipal já é um ponto positivo para fazer dar certo a ferramenta inovadora. “Conheço a realidade desses motoristas e de como são exploratórias as taxas das empresas privadas de aplicativo, antes mesmo de chegar à Câmara já estava dialogando sobre a possibilidade de fazer essa opção, agora posso articular para tornar menos árdua a rotina da categoria”, destacou.  

O vereador ressalta ainda que os motoristas auxiliam na redução dos engarrafamentos já que a rotatividade de clientes se torna grande, além de reduzir os impactos ambientais com menos veículos nas ruas. “As empresas privadas chegam a cobrar até 50% do valor das corridas e impactam na qualidade de produção, obrigando o trabalhador a se submeter a extensas jornadas de trabalho sem direito à assistência à saúde já que não há vínculo empregatício”, lamentou Átila.  

O projeto de indicação, que possui aval do prefeito Bruno Reis (DEM) e foi pensado em conversas com o parlamentar, agora segue para avaliação no gabinete.