O vice-presidente Hamilton Mourão confirmou hoje (30) que os ministros do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e de Minas e Energia, Bento Albuquerque, vão se reunir amanhã (31) com o presidente Jair Bolsonaro em São Paulo. Em pauta o desastre causado pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte.
Mourão disse que está em contato permanente com o presidente da República para analisar as medidas relacionadas à tragédia. Bolsonaro está internado no Hospital Israelita Albert Einstein, onde se recupera da cirurgia que fez para reconstrução do trânsito intestinal há dois dias.
Nesta quarta-feira, Mourão se reuniu com Canuto quando também conversou sobre as estratégias do Plano Plurianual para o Nordeste.
Recomendação
O Ministério do Desenvolvimento Regional publicou hoje no Diário Oficial da União uma recomendação para que, em 90 dias, empreendedores responsáveis por barragens apresentem revisões de planos de segurança.
As empresas terão que apresentar até o final deste período, auditorias nos procedimentos e normas de fiscalização de segurança de barragens e atualizar os cadastros desses empreendimentos no sistema nacional de informações.
Ontem (29) Canuto saiu antes do término da reunião ministerial, no Palácio do Planalto, que discutia a questão de Brumadinho, para anunciar a decisão de priorizar a revisão das condições de mais de 3,3 mil barragens espalhadas em território nacional.
Na lista, estão os empreendimentos classificados com “risco alto” ou com “dano potencial associado alto”. Deste total, pouco mais de 200 são barragens de mineradoras, sendo 70 delas construídas no modelo de Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais.
Agencia Brasil // AO