Regina Duarte entrou no governo acreditando que teria carta branca para trabalhar. Foi o que Jair Bolsonaro prometeu no altar do “casamento” celebrado pelo ministro Luiz Eduardo Ramos.
Veio a lua de mel e o noivo sumiu deixando Regina desamparada num governo marcado por intrigas e puxadas de tapete. A atriz entrou no governo, mas permanece um vulto na estrutura tomada de olavetes na Cultura.
Por influência direta de Bolsonaro, Regina, como mostra o Radar na edição de VEJA que está nas bancas, não conseguiu até hoje montar a própria equipe. Pior. Não conseguiu autonomia para demitir os antigos auxiliares de Roberto Alvim, o secretário aloprado que caiu da Cultura após parafrasear o nazista Joseph Goebbels.
Presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo é subordinado de Regina no organograma de poder da pasta. Nas redes sociais, Camargo prega abertamente contra a chefe, desconhecendo sua liderança. “Quem nomeia esquerdistas no governo Bolsonaro deveria ter vergonha na cara, retirar-se com sua turma e tentar voltar somente em 2022, por meio do voto”, escreve Camargo.
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