Política

Bolsonaro avalia congelar reajustes de combustíveis até as eleições

Pesquisas internas apontam ainda que a população joga a responsabilidade do preço dos combustíveis ao Presidente da República

Marcelo Camargo/ Agência Brasil
Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) vem se preocupando com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros, grupo que o apoia desde 2018. De acordo com o G1, Bolsonaro afirmou que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até as eleições deste ano.

O governo tem ainda pesquisas internas que mostram que a população joga a responsabilidade do preço dos combustíveis ao Presidente da República. 

O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas. Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas que ainda não foi marcada.

O preço médio do óleo diesel no país chegou a R$ 6,943 entre 15 a 21 de maio. Este é o maior valor nominal da série histórica, que começou em 2004, há 18 anos. O diesel mais caro foi encontrado no Acre, a R$ 8,30. Já o mais barato foi encontrado no Paraná, a R$ 5,490. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e não incluem os preços do óleo diesel S 10, que só entraram nos levantamentos da ANP a partir de 2013.