Depois de atritos com aliados, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu assumir o comando da negociação com a Câmara dos Deputados, a fim de tentar levar à frente a proposta da reforma da Previdência.
De acordo com reportagem da Folha, a informação sobre a mudança de postura do presidente foi passada por líderes de partidos.
A negociação da proposta havia sido conduzida, no Legislativo, por Maia e, no Executivo, pelos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Economia, Paulo Guedes.
No entanto, os líderes partidários se queixavam da atuação dos dois auxiliares presidenciais e pediam a participação mais direta do presidente.
"Ele está à frente da articulação política, sempre esteve e é preciso que esteja até a votação da reforma previdenciária", afirmou o líder do governo no Senado Federal, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE).
A intenção do Planalto é aprovar a matéria ainda no primeiro semestre. Bolsonaro indicou que vai permanecer com a rotina de receber deputados e senadores no gabinete presidencial, o que vem fazendo desde que retornou dos EUA.
O presidente ainda começou a avaliar a possibilidade de participar da nova campanha de rádio e de televisão que vai apresentar à população as alterações nas aposentadorias.
Metro1 // AO