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“Bolsonaro armou a população para nos matar”, diz pré-candidata ao Senado, Tâmara Azevedo

Em entrevista à Rádio Salvador FM, Tâmara fala sobre segurança pública e descriminalização de droga

Vagner Souza/Salvador FM
Vagner Souza/Salvador FM

Em entrevista à Rádio Salvador FM, na manhã desta quinta-feira (26), a pré-candidata ao Senado pelo PSOL, Tâmara Azevedo, questionada sobre a segurança pública na Bahia, defendeu que a esquerda não se ausentou do debate, e disse que esta insegurança é reflexo de um direcionamento equivocado. 

“Com a liberação do porte de armas, Bolsonaro armou a população para nos matar. A questão da segurança pública tem a ver com com um direcionamento equivocado, uma política genocida, uma lógica de repressão às drogas que só encontra os corpos negros para matar. Evidentemente que essas duas questões nos levaram a esse caos social, a esse nível de insegurança”, pontua a pré-candidata. 

“ É necessário que a gente desarme a sociedade, que sentamos para conversar com as pessoas. Houve uma ausência nesse sentido, da gente ignorar esse crescimento do bolsonarismo, esse conjunto de coisas, ele não representa a população brasileira”, diz Tâmara. 

Questionada sobre a descriminalização do uso de drogas, garante que a sociedade precisa estar envolvida. “Há um debate em curso, a sociedade precisa estar envolvida, a nossa função é garantir a participação popular nas decisões. O que vemos é apartjeid total, com a retirada dos conselhos. O problema de segurança pública se resolve com pacto social, envolvendo a sociedade, a fórmula quem dá é a sociedade para os seus próprios problemas”, defende ela.