Política

Bolsonaristas convocam greve geral, mas ficam sem adesão de caminhoneiros

"Feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio e vamos lutar contra a instalação do comunismo", diz o card

Reprodução/Twitter
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Bolsonaristas que ainda participam dos atos antidemocráticos que perduram deste o dia 30, quando Lula (PT) foi eleito presidente da Republica, convocam uma greve geral para esta segunda-feira (7).

O comunicado, com tom de locaute, que é uma greve de empresas que interrompe serviços, proibido pela lei, circula nas redes sociais. Lideranças dos caminhoneiros, contudo, afirmam que não vão aderir à greve e diz que o movimento é isolado.

Parte dos apoiadores de Bolsonaro segue inconformada com a derrota nas urnas para Lula.

De acordo com balanço divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), os protestos com bloqueios de estradas já quase não existem mais e perderam toda a força. Até este domingo (6) só dois pontos estavam bloqueados parcialmente, em Vilhena (RO) e Altamira (PA).

Segundo as mensagens, a organização estaria sendo feita pelo MNRC (Movimento Nacional de Resistência Civil), grupo que pede a impugnação das eleições e a destituição de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

"Feche sua empresa, indústria, fábrica e comércio e vamos lutar contra a instalação do comunismo", diz o card.

Diretor da CNTTL (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística), Carlos Alberto Litti Dahmer relata que vídeos antigos do 7 de setembro têm sido utilizados para tentar agitar a base, mas não tem apoio da maioria.

Entidades se manifestaram contra a uma greve geral, segundo informações da Folha de S. Paulo.