Política

Bancada de oposição na Câmara de Salvador ganha mais um nome; saiba quem

Decisão confirmou aumento na bancada de oposição na Câmara de Salvador foi tomada em reunião na segunda-feira (27)

Bancada de oposição na Câmara de Salvador ganha mais um nome; saiba quem
Foto: Divulgação/Assessoria

A bancada de oposição na Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi ampliada com a chegada de mais uma componente. Em reunião realizada na segunda-feira (28) e comandada pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB), nova líder do grupo na Casa, ficou definido que a também edil Eliete Paraguassu (PSOL) vai ingressar no colegiado.

Além das duas, participaram do encontro os também vereadores Marta Rodrigues (PT) e os vereadores Sílvio Humberto (PSB), Davi Rios (MDB), Felipe Santana (PSD), Cláudio Bacelar e Randerson Leal, ambos do Podemos. Ainda deve fazer parte do grupo o vereador Hélio Ferreira (PCdoB), que ainda vai tomar posse.

Desta forma, na CMS, apenas o vereador Hamilton Assis (PSOL) ainda se declara como independente, a exemplo do que faz o deputado estadual Hilton Coelho (PSOL), na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), não fazendo parte do bloco governista ou de oposição.

Bancada de oposição definiu pontos de atuação, diz Aladilce

Segundo Aladilce, o grupo oposicionista já definiu os principais pontos de atuação em conjunto, a exemplo de uma grande mobilização para ouvir a população sobre a revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), da continuidade da luta contra o aumento de R$ 0,40 na tarifa do transporte coletivo e do reajuste de 50% da chamada Taxa do Lixo (TRSD), que impactou diretamente nos cálculos do IPTU.

“Vamos mobilizar a cidade para uma grande escuta sobre o PDDU, porque a revisão precisa ser efetiva e não de faz de conta. Não podemos aceitar mais que a especulação imobiliária transforme o perfil da nossa Orla Atlântica, criando um paredão que provoca sombra nas praias e aquece os bairros internos”, afirmou a comunista.

“É nosso papel, enquanto legisladores, redefinir os parâmetros construtivos permitidos em cada área da cidade, o que pode e o que não pode ser construído. E precisamos enfrentar esse processo unidos e mobilizados, junto com a universidade e a sociedade organizada”, completou.

Ainda conforme ela, a bancada de oposição seguirá cobrando a apuração, pelo Ministério Público, do descumprimento da Lei Orgânica do Município, pela prefeitura, ao decretar o aumento da tarifa do transporte coletivo, que no dia 4 de janeiro passou para R$ 4,60.

“A Lei Orgânica prevê a apresentação da planilha de custos da tarifa à Câmara e ao Conselho Municipal de Transporte, o que não aconteceu”, revelou Aladilce Souza.