Política

Bancada baiana deu 19 votos a favor e 13 contra terceirização

A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade

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A terceirização poderá ser aplicada a qualquer atividade - Foto: Divulgação

A maioria dos deputados baianos votaram a favor do projeto que amplia a terceirização, que foi aprovado na noite desta quarta-feira, 22, no Congresso. Dos 33 representantes da Bahia, 19 votaram a favor, 13 contra e um se absteve.

>> Lista de votação dos deputados da Bahia

Afonso Florence (PT) – Não

Alice Portugal (PCdoB) – Não

Arthur Oliveira Maia (PPS) – Sim

Bacelar (PTN) – Não

Benito Gama (PTB) -Sim

Cacá Leão (PP) – Sim

Caetano (PT) – Não

Claudio Cajado (DEM) – Sim

Daniel Almeida (PCdoB) – Não

Davidson Magalhães (PCdoB) -Não

Elmar Nascimento (DEM) – Sim

Félix Mendonça Júnior (PDT) – Não

Irmão Lazaro (PSC) – Não

João Carlos Bacelar (PR) – Sim

João Gualberto (PSDB) – Sim

José Carlos Aleluia (DEM) – Sim

José Carlos Araújo (PR) – Sim

José Nunes (PSD) – Sim

José Rocha (PR) -Sim

Jutahy Junior (PSDB) – Sim

Márcio Marinho (PRB) – Sim

Mário Negromonte Jr. (PP) – Sim

Nelson Pellegrino (PT) – Não

Paulo Azi (DEM) – Sim

Paulo Magalhães (PSD) – Sim

Pr. Luciano Braga (PRB) – Abstenção

Roberto Britto (PP) -Sim

Robinson Almeida (PT) – Não

Ronaldo Carletto (PP) – Sim

Sérgio Brito (PSD) – Sim

Uldurico Junior (PV) – Não

Valmir Assunção (PT) – Não

Waldenor Pereira (PT) -Não

Lei da Terceirização

A Câmara aprovou a redação final do projeto de lei de 19 anos atrás que permite terceirização irrestrita em empresas privadas e no serviço público. A proposta também amplia a permissão para contratação de trabalhadores temporários. Atualmente era permitido contratar esses profissionais por três meses, com a mudança passa a ser por até nove meses, sendo que são seis meses, renováveis por mais três.

O projeto foi aprovado por 231 votos favoráveis, 188 contras e 8 abstenções. O texto final aprovado, que seguirá para sanção do presidente Michel Temer, autoriza a terceirização em todas as atividades, inclusive na atividade-fim. Atualmente, uma jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TSE) proíbe terceirizar a atividade-fim da empresa. Por exemplo, um banco não pode terceirizar os funcionários do caixa. A votação da Lei da Terceirização elevou o tom das discussões em Brasília na noite.

Reprodução/A tarde