O governo da Bahia investiu mais de R$ 8,38 bilhões em benfeitorias em empenho no ano de 2023. A modalidade corresponde a uma reserva do valor do orçamento, que é pago quando o serviço é concluído ou um bem entregue.
Desse total de investimentos empenhados, um montante de R$ 4,02 bilhões foi destinado para melhorias na área social, que engloba as pastas da Educação, Saúde e Segurança Pública. Além dos investimentos empenhados na área social, o setor de infraestrutura, que se divide entre as pastas de Infraestrutura, Urbanismo e Infraestrutura Hídrica foi de R$ 3,53 bilhões.
Os recursos foram aplicados para a construção de escolas de tempo integral, policlínicas e equipamentos hospitalares, equipamentos de segurança, rodovias, obras de mobilidade, sistemas de abastecimento de água e obras de convivência com os efeitos da seca.
O valor é o maior já investido pelo governo estadual no primeiro ano de administração. A cifra também supera a média dos investimentos registrados pela Bahia nos quatro anos anteriores, o que representa um marco da atual gestão estadual.
Em publicação nas redes sociais, nesta quinta-feira (25), o governador falou sobre o volume histórico investido.
Um recorde de quem trabalha de forma determinada a melhorar a vida de baianas e baianos. Em 2023, fizemos o maior investimento para um primeiro ano de governo.
— Jerônimo Rodrigues (@Jeronimoba13) January 25, 2024
Segundo entre os estados
No primeiro ano da gestão de Jerônimo, a Bahia manteve a performance das gestões anteriores e seguiu com o segundo lugar em investimentos entre os estados, atrás apenas de São Paulo, de acordo com os dados mais recentes do Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro (Siconfi), da Secretaria do Tesouro Nacional (STN).
O Estado da Bahia, no entanto, apresenta um endividamento bem abaixo do paulista: segundo a Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), até o segundo quadrimestre de 2023 a dívida baiana correspondia no final do ano passado a 21% da receita, o menor patamar em duas décadas e bem abaixo em comparação com a do estado mais rico do país, cujo endividamento estava em 116%.
Recursos próprios
O secretário da Fazenda do Estado, Manoel Vitório, ressalta que os investimentos realizados pela atual gestão em 2023 contaram, principalmente, com recursos próprios, “já que o nosso Estado passou por um período relevante, nos últimos anos, em que, inexplicavelmente, não tinha acesso a operações de crédito”. Esta situação, observa, ajuda a explicar a forte queda do endividamento nos últimos anos.
Ainda de acordo com Vitório, em 2024, a Bahia terá condições para dar sequência à pauta de investimentos, com o apoio de recursos de novos financiamentos, por ter retomado o acesso pleno ao crédito com a conquista da nota máxima em Capacidade de Pagamento, a Capag A, concedida pelo Tesouro Nacional.
“Os investimentos públicos são estratégicos para a nossa economia e necessários para o bem-estar social”, afirma. “Vamos continuar investindo e mantendo o equilíbrio fiscal, conforme orientação do governador Jerônimo Rodrigues”, complementa, lembrando que a responsabilidade fiscal é um marca das últimas gestões governamentais no Estado da Bahia.