O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, deixou para esta quarta-feira, 31, a partir das 11 horas, a votação final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, depois de um dia de discursos dos senadores inscritos e da apresentação final de defesa e acusação. Até a publicação desta reportagem, 27 dos 66 inscritos tinham discursado.
Para tentar consolidar os votos a favor do afastamento, o governo do presidente em exercício Michel Temer fez uma ofensiva e assegurou o apoio de três senadores do Maranhão que eram assediados por aliados de Dilma, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Os senadores Roberto Rocha (PSB), João Alberto Souza (PMDB) e Edison Lobão (PMDB) decidiram se posicionar a favor do impedimento da petista, superando assim, de acordo com o Placar do Impeachment do jornal O Estado de S. Paulo, o número mínimo de 54 votos favoráveis à condenação de Dilma por crime de responsabilidade.
Com isso, o número de apoios ao impeachment atingiu 55 senadores no levantamento.
(Estadao) (AF)