Um novo ato contra o governo de Jair Bolsonaro (sem partido) foi marcado por todo o Brasil, neste sábado (3), pelo Comitê Nacional Fora Bolsonaro. A manifestação foi agendada após uma reunião de emergência realizada no último sábado (26), debatendo os depoimentos do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e seu irmão, Luís Ricardo Miranda, servidor concursado do Ministério da Saúde, sobre as denúncias de corrupção na compra da vacina Covaxin, na CPI da Covid.
Na reunião, além de discutir as mudanças na conjuntura política, ainda houve o fortalecimento do ato nesta quarta-feira (30), às 17h, em Brasília, durante a entrega do “superpedido” de impeachment, que, além da denúncia de responsabilidade de Bolsonaro sobre as mortes na pandemia, também trará a denúncia de corrupção na compra da vacina. Neste dia, será realizado um grande ato do lado de fora do Congresso Nacional.
“A cada dia, a tarefa de derrubar Bolsonaro é mais urgente e essa tarefa cabe ao povo, que tem sua vida ameaçada, pela fome, pela covid e pela bala da polícia. Com as novas denúncias envolvendo o governo, é hora de ocuparmos as ruas no dia 3 de julho, como fizemos no 29M e no 19J. E de manter a unidade das organizações dos trabalhadores em torno à Campanha Fora Bolsonaro, fundamental para derrotarmos Bolsonaro e o bolsonarismo”, informa Juliana Donato, militante da Frente Povo Sem Medo e da Resistência/PSOL.
A reunião manteve a plenária nacional de Lutas Populares, marcada para o dia 1 de julho, às 18h, virtualmente.