O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) venceria o atual chefe do Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma eventual disputa, em 1º turno, ao Executivo federal, se as eleições acontecessem nesta terça-feira (1º).
Conforme o levantamento, se o petista e o liberal estivessem na corrida, Bolsonaro teria 45,6% das intenções de voto e Lula, 40,6%. Em terceiro lugar aparece Ciro Gomes (PDT), com 5,7%, seguido por Simone Tebet (MDB), com 3,1%.
Outro candidato de 2022 foi a opção de 2,1% dos eleitores entrevistados. Votos e branco representaram 2%. Não sei, 1%.
A pesquisa aponta ainda que entre os eleitores que votaram em Bolsonaro, no segundo turno de 2022, 92,6% manifestam intenção de votar nele novamente, se a eleição se repetisse. Já entre quem votou no hoje presidente Lula, 80,9% seguiriam com o petista.
Entre os que votaram em branco ou nulo no segundo turno em 2022 – um universo de 5,7 milhões de brasileiros -, 18,2% votariam em Bolsonaro no primeiro turno; 14%, em Ciro Gomes (PDT); 11%, em Simone Tebet (MDB); e 4,3%, para Lula.
Por outro lado, entre os que não votaram – 32,2 milhões de eleitores -, 34,9% prefeririam votar em Bolsonaro; 22,7%, em Lula; e 22,2%, em Ciro Gomes.
O levantamento foi realizado com 4.659 brasileiros entrevistados por meios digitais entre 20 e 24 de março. A pesquisa da AtlasIntel tem nível de confiança de 95% e margem de erro de um ponto percentual para mais ou menos.
Ministro de Lula aponta 3 nomes do PT para disputa ao Planalto caso presidente fique de fora
O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Wellington Dias, apontou que o PT – partido do qual faz parte – tem três nomes para disputar o Palácio do Planalto em um hipotético cenário no qual o presidente Lula (PT) não participe da disputa.
Em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do Metrópoles, Dias citou os nomes dos ministros Fernando Haddad (Fazenda), Camilo Santana (Educação) e Gleisi Hoffmann (Relações Institucionais). Fora da legenda, mas no âmbito da esquerda, o lembrado foi o vice-presidente Geraldo Alckmin.