Política

Átila do Congo mira presidência do PP e diz que partido não pode ficar com ‘grupinho’ de Leão

O edil criticou a centralização do poder da legenda no grupo liderado pelo deputado federal João Leão e o seu filho, o secretário de governo de Salvador, Cacá Leão

Vagner Souza / Rádio Salvador FM
Vagner Souza / Rádio Salvador FM

Vereador de Salvador, Átila do Congo espera assumir a presidência do PP em Salvador, segundo afirmou em entrevista à Salvador FM. O legislador disse ter um acordo com o prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB) e o deputado Claudio Cajado (PP). 

O edil criticou a centralização do poder da legenda no grupo liderado pelo deputado federal João Leão e o seu filho, o secretário de governo de Salvador, Cacá Leão

“Graças a Deus tenho recebido convite para presidir alguns partidos, tenho acordo de presidir o PP em Salvador, com o prefeito Bruno Reis e o deputado Cajado. É um acordo nosso. Estamos conversando. Vou conversar com o prefeito essa semana. Acho que o PP não pode ficar…gosto muito de João Leão, de Cacá, é meu amigo, mas o PP não pode ficar centralizado na mão de um lado só. O partido é grande e plural. Temos deputado Cajado que foi o relator do arcabouço fiscal, uma pauta importantíssima para nosso país. Fez o texto que relatou o orçamento do Brasil. Uma posição de destaque. O PP tem parlamentares de destaque a esse nível como Cajado, que é da Bahia. E o partido tem que ter espaço, Cajado tem que ter espaço. Se pensam em centralizar a política para determinados grupinhos, a história na Bahia já mostrou: não vai. Política vai fazendo acordo, com pluralidade”, afirmou.

Átila não esconde sua vontade de deixar o Patriota, sua atual legenda. O motivo seria, segundo ele, a falta de palavra do presidente estadual da legenda, Alexandre Marques. 

“O Patriota é inviável ficar. Tem um presidente estadual que não construiu nada a vida toda, não fez um deputado federal a vida toda, está mantido na presidência do partido pela relação pessoal que ele tem com Ovasco, que apadrinha ele. Competência política para ser presidente de partido ele não tem. É um presidente estadual que nunca fez nada, nunca elegeu ninguém. Em Salvador cuidamos dos partidos, fizemos três e contou com ajuda de Alexandre Marques, que é vereador em Lauro de Freitas. O partido segue para ele usar a estrutura e se eleger vereador de Lauro, mas é uma pessoa que não tem palavra. Vai se dissolver na política. Patriota só estou esperando a fusão com o PTB. Graças a Deus estou com os dias contados ali. Faço política com gente séria”, disse.

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