Assessor de Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins foi indiciado após a investigação sobre um gesto feito durante uma sessão plenária concluir que ele faz apologia ao racismo.
O crime se enquadra no artigo de lei que trata de crimes de preconceito de raça ou de cor. A pena pode ser de um a três anos de prisão, além de uma multa. A partir da decisão, o Ministério Público Federal (MPF) do Distrito Federal (DF) apresentará uma denúncia contra o assessor ou pedirá o arquivamento do caso.
Na ocasião, Martins estava acompanhando o antigo ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, em uma sessão no Senado. Logo no início, o assessor fez um gesto com a mão direita, juntando os dedos indicador e polegar, com os outros três levantados. Em uma publicação do Twitter, ele afirmou que estava apenas ajeitando a lapela do terno. O gesto é conhecido nos Estados Unidos como um símbolo de ódio empregado por militantes de extrema-direita, supremacistas brancos.