Eleições 2026

Após repercussão de possível chapa petista, Wagner assegura: "O grupo não vai rachar"

Com desenho do petista, Angelo Coronel (PSD) não teria espaço para disputar a reeleição ao Senado

Senador Jaques Wagner (PT). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Senador Jaques Wagner (PT). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O desenho da chapa governista feito pelo senador Jaques Wagner para a eleição de 2026 reverberou e ainda provoca tremores dentro da base aliada do governador Jerônimo Rodrigues (PT). No cenário colocado pelo ex-governador, a majoritária para o pleito do ano que vem deverá ter seu nome disputando a reeleição ao Senado, o governador Jerônimo concorrendo também à reeleição para o Executivo e o ministro Rui Costa (PT) na briga pela segunda cadeira de senador. Com isso, Angelo Coronel (PSD) não teria espaço para disputar a reeleição ao Senado.

Em entrevista concedida nesta quarta-feira (15) à Band Bahia, o senador Jaques Wagner minimizou a repercussão gerada entre os partidos aliados, principalmente no PSD, que poderia perder um posto de destaque na chapa majoritária.

“Essa chapa que eu falei foi uma hipótese. Ela não está montada. É uma hipótese possível, mas que não está dada. O governador é Jerônimo, ele já disse que está cedo para discutir. Então, não vamos gastar tanta bateria”, disse Wagner.

Ainda de acordo com o petista, embora o cenário tenha causado desconforto dentro da base aliada por causa da chapa inteiramente petista, não há a possibilidade de rompimento dentro do grupo. “O grupo não vai rachar, tem laços muito fortes construídos de família, de amizade e de política. Praticamente, todos os partidos cresceram e eu sei que o grupo abriga muito bem”, frisou.

Durante a entrevista, o senador defendeu sua reeleição devido ao fato de ser um dos fundadores do grupo político na Bahia.

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