Preso pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), o general Walter Souza Braga Netto passará por audiência de custódia ainda nesta tarde, por videoconferência. Ele é alvo de um inquérito que investiga a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito em 2022.
Braga Netto foi preso no Rio de Janeiro, na própria residência, após agentes de segurança cumprirem mandados de busca e apreensão. Em seguida, a Pf o levou para a Superintendência da Polícia Federal, na zona portuária do Rio, depois para o Comando Militar do Leste.
O Supremo Tribunal Federal expediu o mandado de prisão preventiva e dois mandados de busca e apreensão.
O general foi ministro da Defesa e da Casa Civil durante o Governo Bolsonaro, além de vice-presidente na chapa do ex-presidente em 2022.
A prisão de Braga Netto
A Policia Federal prendeu, no início deste sábado (14), Walter Souza Braga Netto, no Rio de Janeiro, por obstrução à Justiça.
Segundo a investigação, Braga Netto é, sobretudo, o chefe do grupo que planejou intervenção militar. Ele também teria aprovado e financiado um plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Moraes.
No total, a Polícia Federal indiciou 38 suspeitos, como o general da reserva do Exército, Bolsonaro e o ex-ajudante de ordens tenente-coronel Mauro Cid, por tentativa de golpe de Estado. Assim, a lista também conta com outros ex-ministros do antigo Governo, ex-comandantes do Exército e da Marinha, militares da ativa e da reserva e ex-assessores do ex-presidente.
A PF os indiciou pelos crimes de abolição violenta do estado democrático de direito, bem como golpe de Estado e organização criminosa.
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