Após o vereador José Trindade (PSL), líder da bancada de oposição ao prefeito ACM Neto (DEM), questionar o pedido da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) do título de eleitor de ambulantes que queiram se cadastrar no Reveillon, a Semop, por meio de nota, afirmou que "ao contrário do que foi dito pelo entrevistado, o uso deste documento tem única e exclusiva finalidade de assegurar a possibilidade de trabalho e renda aos moradores de Salvador, que estão necessitando sustentar as suas famílias frente ao quadro de desocupação que atinge a capital baiana, com taxa que chegou a 17,6% no segundo trimestre deste ano".
A demanda foi publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (14), na Portaria 245/2017, que aborda os termos da “exploração de atividades de comércio em logradouros públicos, através de equipamentos do tipo banca desmontável, isopor, baianas de acarajé, veículos para compra de recicláveis”.
“Muitos desses trabalhadores que ficaram desocupados diante da crise econômica que vive o país, migraram para o trabalho informal. Uma massa de trabalhadores passou a viver sem carteira assinada para ter que sobreviver e criar seus filhos. Inclusive, o Brasil teve a maior taxa de informalidade histórica registrada pela Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (Pnad), do IBGE”, destacou o secretário da Semop, Marcus Passos.
Ainda segundo a Semop, a exigência do título eleitoral para esse tipo de cadastro é comum em vários estados do país, como Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo, entre outros.
Fonte: Bocão News// FA