A vereadora Débora Santana (Avante) utilizou o microfone da Câmara de Vereadores, em sessão ordinária na tarde desta segunda-feira (30), para encabeçar uma monção de repúdio pelos ataques à memória da pastora e cantora gospel Sara Mariano, encontrada morta na última sexta-feira (27), na BA 093, às margens de uma estrada, na cidade de Dias d'Ávila, Região Metropolitana de Salvador.
"Uma mulher, que vem sofrendo desgaste da sua imagem por questões outras, mas que a gente possa, como mulher, da Casa [Legislativa] sermos coerentes, porque morto não fala, não pode se defender, e a imagem dela está sendo brutalmente desgastada, porque não tem quem a defenda. Então que, nesta Casa, e independente das situações, a mulher não pode sofrer como ela sofreu", defendeu.
Na manhã desta segunda-feira, o advogado Otto Lopes, que faz a defesa de Ederlan Mariano, esposo da cantora e principal suspeito de cometer o cirme, afirmou, em entrevista à emissora de televisão, que Sara "pregava uma coisa no mundo espiritual e vivia outro no mundo carnal", fazendo referência a um suposto relacionamento extra-conjugal vivido pela cantora.
Somaram-se ao discurso de Débora Santana Isnard Araújo (PL), que presidiu a sessão nesta tarde, a vereadora Ireuda Silva (Republicanos), o vereador Tiago Ferreira (PT), além do vereador Luiz Carlos Suíca (PT), que também lembrou a morte do influenciador digital Rodrigo Amendoim.
Após a fala, a vereadora Débora Santana deixou o Plenário Cosme de Farias rumo ao cemitério Quinta do Lázaro, na Baixa de Quintas, onde o corpo da pastora foi enterrado.