Após atacar o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e receber, como resposta, a exoneração do seu primo, Wilson César de Lira Santos, do posto de superintendente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em Alagoas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), está preparando uma espécie de "vingança" contra o Palácio do Planalto.
De acordo com a colunista Malu Gaspar, do jornal O Globo, a primeira ideia é a de abrir diferentes CPIs, com dois objetivos: acuar o governo com denúncias e investigações e atrasar a votação de projetos prioritários.
O pepista inclusive, conforme interlocutores, já mandou fazer um levantamento das Comissões que poderiam ser abertas para discutir com os líderes partidários em uma reunião na terça-feira (16).
Outra linha de ação do parlamentar é pautar projetos que afetem as agendas do governo. Um dos que está na fila, esperando o aval do presidente da Câmara, é o projeto de lei do deputado Eli Borges (PL-TO), presidente da Frente Parlamentar Evangélica, que restabelece a isenção fiscal para líderes evangélicos, que havia sido dada por Bolsonaro em 2022 e foi anulada por Lula ao assumir o governo.
