A Sympla, plataforma que disponibilizou os ingressos para a convenção nacional do PL, que oficializará neste domingo (24) a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à Presidência da República, negou o fornecimento dos endereços de rede dos usuários (IP) que participaram do boicote ao evento.
A companhia se manifestou após integrantes do PL afirmarem terem encaminhado uma representação judicial com os números de IPs ao TSE para identificar os participantes do boicote. Entretanto, de acordo com a companhia, o pedido fere a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Outro ponto, é que os organizadores têm acesso às informações de cadastro, mas não ao registro de IPs.
“A Sympla informa que não disponibiliza qualquer tipo de informação relacionada aos IPs dos participantes aos organizadores de eventos cadastrados em sua plataforma. Reforçamos que para a Sympla o tratamento de dados de forma transparente, ética, segura e responsável são valores inegociáveis, razão pela qual está comprometida com a integral conformidade à legislação vigente, especialmente a Lei Geral de Proteção de Dados, Marco Civil da Internet e seus Termos de Uso”, diz a empresa.