O deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a casa da sua mãe, Marluce Vieira Lima, era seu escritório político na capital baiana. A estratégia é livrar a mãe da prisão domiciliar pedida pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O pedido de prisão foi feito pela PGR ao STF depois que o ex-assessor dos Vieira Lima, Job Ribeiro, afirmou que dois funcionários do gabinete do deputado trabalhavam, na verdade, para Marluce.
No entendimento da PGR, o desvio de função dos dois servidores pagos com dinheiro da Câmara mostra que a família não deixou de praticar crimes, mesmo sabendo das investigações.
De acordo com o colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, a defesa do emedebista argumenta que o deputado não quis gastar dinheiro público com alugueis, pois o apartamento da mãe já reunia os requisitos necessários: boa localização e acesso fácil por todos os meios de transporte.
Para embasar o arguemento, a defesa anexou seis fotos de Lúcio tendo reuniões no local.
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