Política

Alice Portugal defende urna eletrônica e dispara: não podemos concordar com tumulto auditável nem com ameaças de tanque

A Câmara discute nesta terça PEC do voto impresso já rejeitada em comissão

Reprodução / Redes Sociais
Reprodução / Redes Sociais

O plenário da Câmara dos Deputados deve analisar a PEC do voto impresso às 18 horas desta terça-feira (10). A Casa vai discutir o texto que já foi rejeitado em comissão. A deputada federal baiana, Alice Portugal (PCdoB) conversou com o LDNotícias sobre o clima em Brasília e a expectativa para a votação.

Para Alice, a base do governo favorável ao voto impresso auditável não deve alcançar a quantidade de votos necessária para aprovação da PEC. De acordo com a deputada, “nós da oposição temos feito contas, de que eles não alcançam o número de votos necessários, e que nós temos lá entorno dos nossos 250 votos, aproximadamente, mas isso é muito instável, especialmente num tempo em que nós sabemos como opera o governo Bolsonaro em relação a indicações das suas bases para os municípios. É uma preocupação enorme”, afirma a comunista. 

No fim da tarde desta terça, a oposicionista afirmou ao site que o fato de se colocar uma medida provisória para ser discutida antes do debate sobre o voto auditável, “dá uma noção de que há uma dificuldade de se fechar uma clareza sobre qual é a posição majoritária no plenário”.

A deputada ressalta que a oposição possui uma posição contrária à PEC do voto impresso, e concordam com a decisão já tomada em comissão. “A urna eletrônica ela não é vulnerável, ela não está em rede, na verdade é um tumulto auditável que está se prevendo para o Brasil, e nós não podemos concordar com tumulto nem com ameaças de tanques”, conclui a parlamentar.