Na reta final da campanha, o comitê do presidente Jair Bolsonaro (PL) admite, nos bastidores, que não há mais munição disponível para conseguir alavancar o candidato a ponto de reverter a vantagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na última pesquisa do Datafolha, Bolsonaro teve 33% das intenções de voto, contra 47% de Lula.
Sem a chamada "bala de prata", assessores presidenciais querem focar no aumento da rejeição de Lula, mas bolsonaristas mais radicais têm outros planos: defendem que o presidente canalize sua energia nos ataques às urnas eletrônicas para tumultuar o processo eleitoral. Alguns cogitam, inclusive, inundar as redes sociais com os ataques – mas a tática divide aliados.
De acordo com o G1, nesta quinta-feira (22), em entrevista à TV A Crítica, Bolsonaro já deu a senha e voltou a mentir a respeito de uma suposta fiscalização por militares na chamada sala cofre do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O presidente disse que as Forças Armadas "pretendem colocar técnicos deles dentro da sala cofre do TSE".