O destino do presidente Jair Bolsonaro (PL) após deixar o cargo já está sendo discutido por aliados de seu núcleo mais próximo, inclusive entre ministros, acionistas de empresas de comunicação e líderes religiosos. A maioria defende que o presidente não seja candidato à sucessão de Lula (PT) em 2026, abrindo espaço para outros nomes de direita. As informações são da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de São Paulo.
O plano é convencê-lo a se transformar numa espécie de “Fernando Henrique Cardoso da direita”, ou “um estadista” que tem prestígio e o poder de influenciar a escolha de candidatos de seu campo político. Segundo a publicação, para isso, seria preciso convencer Bolsonaro.
O governador eleito de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos) seria uma das grandes apostas desses aliados. O grupo aponta que Tarcísio conseguiria representar a direita de forma civilizada, desmilitarizada, ampla e menos radical que Bolsonaro.