Política

Aliados de Bolsonaro veem inelegibilidade como holofote e decisão do TSE como tiro no pé

Em linhas gerais, tratam o tema como injustiça e destacam que ele continuará com o papel de líder da direita

Marcelo Camargo/Agência Brasil
Marcelo Camargo/Agência Brasil

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dizem que a decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de torná-lo inelegível até 2030 é um tiro no pé do ponto de vista político e garante a ele holofote pelos próximos anos.

Em linhas gerais, tratam o tema como injustiça e destacam que ele continuará com o papel de líder da direita.

O governador de São Paulo e principal cotado a herdeiro do espólio de Bolsonaro em 2026, Tarcísio de Freitas (Republicanos), rapidamente se manifestou nas redes sociais e fez questão de destacar sua lealdade ao ex-presidente.

“A liderança do presidente Jair Bolsonaro como representante da direita brasileira é inquestionável e perdura. Dezenas de milhões de brasileiros contam com a sua voz. Seguimos juntos, presidente”, afirmou.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, disse que ele será o “eleitor mais forte da nação” nas próximas eleições. “Vamos trabalhar dobrado e mostrar nossa lealdade ao presidente Bolsonaro. Podem acreditar que a injustiça de hoje será capaz de revelar o eleitor mais forte da nação.”

Já Ciro Nogueira, ex-ministro da Casa Civil e dirigente do PP, disse que “a esperança está mais viva do que nunca” e que “ninguém pode condenar um povo a não amar um líder”.

Por 5 votos a 2, a corte eleitoral determinou que Bolsonaro está inelegível até 2030.