Segundo suplente no PL na corrida pela Câmara de Salvador nas eleições deste ano, Alexandre Moreira enfrenta um processo disciplinar interno no partido. Ele atribuiu a representação feita pelo Comandante Rangel a motivação política. A legenda é presidida na Bahia pelo ex-ministro João Roma.
“Tem muita gente descontente com o nosso crescimento político, incluindo aqueles que estão de olho na minha suplência, sabendo que há grandes chances de eu assumir um mandato na Câmara de Salvador após as eleições de 2026. Para se ter uma ideia, teve gente do próprio partido que, nas eleições deste ano, usou seu advogado para fazer uma denúncia no sistema Pardal, mas nem competência para manter o anonimato tiveram. Focaram tanto na minha campanha, ao invés de correr atrás de votos, que foram massacrados nas urnas”, alfinetou o ex-candidato a vereador da capital baiana.
Rangel solicitou a abertura de processo disciplinar interno contra Moreira e outros integrantes do PL por suposta divergência do direcionamento programático de direita.
Moreira obteve 4.888 e é o segundo suplente do PL, atrás do ex-deputado Soldado Prisco. Em nota divulgada à imprensa, ele chama o Comandante Rangel de “petista infiltrado”.
“É motivo de orgulho ser representado por um petista infiltrado que, até outro dia, estava se reunindo às escondidas com um ex-governador do PT. Isso só demonstra que estou no caminho certo”, afirmou Moreira.
O suplente de vereador também criticou a forma como o caso foi divulgado pela imprensa antes de os envolvidos serem formalmente notificados. “Recebi a notificação do partido 20 dias após a imprensa divulgar o fato. Ou seja, a informação foi vazada para a imprensa antes mesmo de eu ser oficialmente notificado. É, no mínimo, estranho que um assunto interno do partido seja tratado dessa forma. Fica clara a intenção de tumultuar e acirrar ainda mais os ânimos”, frisou.
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