Nesta quinta-feira (26), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter a prisão do general Braga Netto. Ele foi detido durante as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A defesa de Braga Netto pediu a substituição da prisão por medidas alternativas. No entanto, Moraes negou o pedido, mantendo a prisão preventiva do general.
Os advogados argumentaram que as acusações contra Braga Netto, relacionadas ao golpe, tratam de eventos passados e não justificam a prisão preventiva.
O parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) foi favorável à manutenção da prisão de Braga Netto. O procurador-geral Paulo Gonet destacou que as razões para a prisão permanecem válidas.
De acordo com Paulo Gonet, medidas cautelares não garantem a ordem pública e a aplicação da lei penal. Por isso, a prisão preventiva continua sendo necessária.
Em 14 de dezembro, Braga Netto foi preso por determinação de Moraes, que é relator do inquérito sobre o golpe. A investigação tramita no STF.
A Polícia Federal identificou que Braga Netto tentou obstruir a investigação sobre o golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.
Braga Netto tentou acessar dados sigilosos
De acordo com a PF, Braga Netto, indiciado como um dos principais articuladores do golpe, tentou obter dados sigilosos sobre a delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Após a prisão, a defesa de Braga Netto negou as acusações de obstrução das investigações e reforçou sua inocência.
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