Política

Alcolumbre relata ameaças e nega 'troca de favores' para pautar sabatina de Mendonça

Alcolumbre tem se oposto a fazer parte da oficialização do ex-ministro da AGU deixando por mais de três meses a sabatina em atraso sem nem sequer agendamento

Pedro França/Agência Senado
Pedro França/Agência Senado

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou uma nota na noite desta quarta-feira (13) informando que vem sofrendo agressões e diversas ameaças de toda ordem e por parte do senado por não aceitar de cara pautar a indicação de André Mendonça ao Supremo Tribunal Federal (STF).

"Jamais condicionei ou subordinei o exercício do mandato a qualquer troca de favores políticos com quem quer que seja. É importante esclarecer que a Constituição estabelece a nomeação do Ministro do Supremo Tribunal Federal não como ato unilateral e impositivo do Chefe do Executivo, mas como um ato complexo, com a participação efetiva e necessária do Senado Federal", diz o comunicado.

A indicação de André Mendonça ao cargo foi aprovada por Bolsonaro em 13 de junho, mas gera controversas pela postura "terrivelmente evangélico", segundo o próprio presidente que vem tentando fazer a efetivação do advogado. O passo seguinte dessa indicação é, justamente, a sabatina de Mendonça na CCJ do Senado. No entanto, Alcolumbre tem se oposto a fazer parte da oficialização deixando por mais de três meses a sabatina em atraso sem nem sequer agendamento.