A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) pode promover uma nova eleição para a Mesa Diretora da Casa, após a 1ª vice-presidência do órgão ficar vaga com a oficialização da deputada Ivana Bastos (PSD) no comando da Assembleia com o afastamento de Adolfo Menezes (PSD) do posto.
Até então, diante das especulações e omissões na legislação estadual, a ideia era de que o posto fosse ocupado pelo sucessor, assim como os demais cargos. No caso da 1ª vice-presidência, ela seria ocupada por Marquinho Viana (PV), 2ª vice-presidente – o “verde”, inclusive já reivindicou o posto.
“A partir do momento em que Ivana será alçada 1º vice para a presidência, o natural, em minha opinião, é que o 2º vice suba, e assim sucessivamente”, afirmou Marquinho Viana ao Política Livre.
“E se esse é um direito que me assiste, eu vou brigar por isso, mesmo que seja na Justiça. Estou consultando meus advogados e a procuradoria jurídica da Assembleia”, afirmou Marquinho
Notícias Relacionadas
Aval do Legislativo
Aladilce Souza diz que criação da Secretaria do Mar teria que passar pela Câmara
Mesmo favorável, vereadora e líder da Oposição faz observações sobre a implantação da pasta
Na CMS
Vereador apresenta projeto de atenção ao aborto legal
Para Hamilton Assis, a falta de informação e a ausência de um programa público estruturado dificultam o acesso ao direito
Deputados na Alba defendem eleição
No entanto, ainda conforme a publicação, há um acordo firmado entre a própria Ivana e o PT para que o partido indique o novo ocupante da vaga, o que deve ocorrer por nova eleição.
Nessa queda de braço, outros dois nomes que fazem parte da base aliada do governo Jerônimo Rodrigues (PT) defendem que o pleito aconteça justamente para definir quem ocupará a 1ª vice-presidência.
“Haverá uma nova eleição para a 1º vice-presidência. E o acordo firmado com Ivana na eleição do dia 3 é que o PT retome essa posição, em nome da proporcionalidade”, disse o líder governista, Rosemberg Pinto.
“Em minha opinião, o PT deve ficar com a 1º vice por meio de novas eleições, por conta da proporcionalidade que foi quebrada em nome do acordo para que Ivana assumisse esse cargo”, endossou Fabrício Falcão (PCdoB).
