Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves deve deixar o posto, segundo aliados. Segundo o Estadão, o acerto teria sido feito entre o mineiro e o presidente interino da sigla, Tasso Jereissati (PSDB-CE).
Na noite de terça-feira (25), no entanto, outros tucanos disseram que está surgindo um movimento de senadores e governadores que, diante do arrefecimento da possibilidade de desembarque do governo, preferem que Aécio “coloque o pé no freio” em relação à escolha do novo presidente do partido.
Os dirigentes avaliam que a convocação de eleições internas levaria, inevitavelmente, a um debate sobre o apoio ao governo, aprofundando o racha da legenda. Segundo interlocutores de Aécio, ele aceitou se afastar, mas quer influenciar na escolha do seu sucessor. Eles negam, no entanto, que o senador apóie o nome do vice-presidente do Senado, Cássio Cunha Lima (PB), seu antigo aliado, porque ele é um dos que mais defendem a saída do governo Michel Temer.
De acordo com a Folha, caso Neves deixe a presidência da legenda, outros tucanos devem disputar o posto. Entre os nomes citados como opção para o comando do tucanato estão Teotônio Vilela (AL), Marconi Perillo (GO) e Cássio Cunha Lima (PB).
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