Com a eleição de Lula (PT) à Presidência da República voltam à tona as especulações acerca dos dois nomes que devem ser indicados para as vagas do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em julho de 2023, Ricardo Lewandowski irá deixar o Tribunal, e em outubro, será a vez de Rosa Weber. Durante o seu governo, Bolsonaro teve direito a duas indicações: André Mendonça, ex-AGU, e Kássio Nunes Marques.
Até o momento, os dois favoritos ventilados na cúpula petista são Cristiano Zenin, advogado de Lula e considerado um homem de sua confiança, e Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça de Dilma Roussef.
No caso de Zenin, que é genro de um amigo íntimo de Lula, seria uma indicação da cota pessoal. Aliados questionam uma possível indicação justamente pela proximidade entre os dois.
Eugênio Aragão, por sua vez, não é bem visto pela maior parte do PT, que quer um nome mais novo e menos vinculado ao partido, para conseguir viabilizar uma aproximação com o centro e centro-direita, segundo informações da coluna O Bastidor.
Com a pressão para que a escolha seja de um negro ou mulher, Sílvio Almeida também ganha força no rol de apostas.