Política

Adolfo nega acordo com o PT para a Presidência da Alba e fala em consenso

'Só serei candidato à reeleição por um apelo da Casa, por falta de um outro nome natural', disse Adolfo

Adolfo nega acordo com o PT para a Presidência da Al-ba e fala em consenso
Foto: Divulgação/Assessoria

O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (Al-ba), Adolfo Menezes (PSD), negou que tenha feito um acordo com o PT para disputar a reeleição ao cargo – que seria a segunda recondução dele. O pleito está previsto para ocorrer no dia 3 de fevereiro.

O pessedista ainda pregou o consenso visando a escolha do 1º vice-presidente da Casa. O posto vem sendo cobiçado por diversos parlamentares, diante da possibilidade de Adolfo, caso seja eleito, venha a ser destituído do posto após futura decisão judicial.

“Não seria nada demais fazer um acordo, porque isso é da política, mas eu não fiz. Quem me conhece sabe que este não é o meu perfil. Meu estilo é da paz, do diálogo, da busca pelo consenso. Evito brigar até com meus adversários”, disse Adolfo, no domingo (12).

“Inclusive, como sempre coloquei, só serei candidato à reeleição por um apelo da Casa, por falta de um outro nome natural. Dos outros 62 deputados, recebi o apoio de 61, pelo reconhecimento do trabalho que temos feito e da qualidade das nossas relações”, completou.

As especulações de que Adolfo teria feito um acordo com o PT para apoiar o deputado petista Rosemberg Pinto para o posto de 1° vice-presidente da Assembleia se intensificaram após o pessedista publicar, nas redes sociais, uma foto antiga ao lado do governador Jerônimo Rodrigues (PT), do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e dos senadores Jaques Wagner (PT-BA) e Otto Alencar (PSD-BA).

“Ao contrário de outros que me antecederam, eu nunca usei o cargo que ocupo, mesmo sabendo que é poderoso, para tensionar ou pressionar o Executivo e pedir isso ou aquilo. Não é do meu feitio”, afirmou o presidente da Al-ba.

“Sobre a vice, eu defendo é que haja o consenso entre os interessados, sobretudo se forem do nosso grupo político, e vou trabalhar para que não haja bate-chapa, o que não seria bom para a Assembleia”, ressaltou.